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A Palmadinha.
Existem comportamentos que eu creio estarem inscritos no código genético masculino, de tal forma estão arraigados em tudo o quanto é variante desta espécie. Na verdade, não me parece existir outra explicação para a repetição de determinados gestos independentemente de idade, personalidade e outros factores diferenciadores que tais. E entre estes gestos, meus amigos, existe a famosíssima... palmadinha no rabo. Porquê, Senhores, porquê? O que vos leva a esticar a mãozita em direção ao dito? Acaso alguma mulher, alguma vez na vida, vos disse : ui. que bom, faz lá isso outra vez?
É um mistério.
Tenho em mim que, à falta de nos poderem arrastar pela melena, o género masculino clama a sua posse através deste comportamento gestual perpetuado pelos séculos. Não há emancipação que lhe ponha fim. Talvez esteja igualmente inscrito no ADN da mulher que se deva apenas contestar timidamente em resposta, em vez de pagar na mesma moeda, dizendo com pujança enquanto se estica a mãozinha delicada com unhas de gel : ah boazão!!
Apenas um conselho da Mulher : à falta de conseguir inibir tais instintos, guardem-nos para a alcova. Que há gostos para tudo e aí todos os devaneios, com mútuo consentimento, são permitidos. Em público é mau, meus amigos, é mau.
Ah e só gostamos de bad boys nos filmes. A realidade, com os seus pormenorzitos sórdidos de roupa interior mal-cheirosa, é demasiado avassaladora. Acreditem.
Not!
( Quem é que inventa estas coisas? A sério.)
Aqui : https://www.facebook.com/dimpormoda.grossista.prontomoda?ref=hl
E 25 maneiras de tornar acessórios (ainda) mais giros :
A Mulher ia contente, contente da vida, para a sua aula de Kick Power, que tão bem lhe faz à alma. Cheia de saudades, pois há duas semanas que faltava à modalidade, entra de rompante na sala. Olha para os colegas, toda satisfeita, coloca-se no lugar disponível, e depois é que repara que a professora não é a mesma. Oh lá... o que é isto... A professora sorri : É a primeira vez? É fácil, não se preocupe.
...........
Meus amigos, nada me tinha preparado para aquela aula endemoinhada. Nem o ar simpático da professora nem o cronómetro aparentemente inofensivo na sua mão...
Quando todos começaram aos pulos como se possuídos por entidades menos benévolas, eu ainda consegui perguntar ao meu colega : O que raio é isto? Hiit, respondeu ele, Hiit. Devia ter visto logo que pelo nome, coisa boa não saíria dali.
High Intensity Training, fiquem sabendo. E é tão doloroso quanto soa. Trata-se de pequenas séries de exercícios breves ( breves, como quem diz, que a mim nunca 20 segundos me pareceram tão longos ) e de alta intensidade. Parecem muito simples mas aquilo custa oh se custa.
A Mulher aguentou-se como pôde, mais para não dar parte de fraca em frente aos colegas, que isto de ser orgulhosa é uma coisa muito triste, fez trapaça enquanto a professora não estava a ver, e ponderou várias vezes sair dali. Não a correr, que não conseguiria, mas a rastejar. Ah mas o orgulho....
Hoje dói-me tudo, meus amigos,todos os músculozinhos, e sobretudo dói-me a alma. Uma pessoa julga que é uma grande atleta porque faz exercício 4 vezes por semana e vai-se a ver... é isto. Shame on you, Woman, shame on you...
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