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Quando chegamos à idade balzaquiana ( façam-se as devidas honras a Balzac. Não tolero a expressão mulher madura... Tenho sempre a sensação que estamos a falar de maçãs...) desconfiamos dos homens bonitos. Eh lá... Mas este anda solto por quê, interrogamo-nos, deve ter alguma coisa, de certeza... Só não disparamos : "mostra-lá-os-esqueletos-que-tens-no-armário" nos primeiros cinco minutos de conversa porque enfim, até pode ser que tenhamos sorte e ele não viva com a mãe aos 45 anos ou que já não telefone todos os dias à ex-mulher. Não convém afugentar o pobre diabo, por via das dúvidas. Esta é a época de glória dos nerds que durante anos viram as mulheres fugir-lhes das mãos. De repente aquele tipo reservado, inteligente, com corte de cabelo bera, já nos aparece com todo um outro glamour. E não pensem que é por desespero, é por inversão de ordem de prioridades. Não queremos confusões, já não estamos para isso, e conservar um homem bonito é uma canseira desgraçada. Já temos imenso trabalho em tentar manter-nos à tona no meio de um mar de cremes anti-rugas, séruns, lifts e soluções miraculosas afins. Só ambicionamos alguém com dois palminhos de testa. E solteiro.
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