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Coisas que não compreendo nas minhas lides kizombeiras...
Que tenham feito uma versão kizomba do "Hello" da Adele. Porquê, Senhores, porquê? Já não sofríamos o suficiente com o original? Aparentemente não.
Tipos giros, novos, que ficam toda a noite sentadinhos a tirar selfies na discoteca da moda, enquanto o mulherio desespera porque ninguém lhes pede para dançar. Meus amigos, eu compreendo que tirar selfies num sítio in lança todo um glamour que não teriam se as tirassem em frente ao espelho da casa de banho...mas mesmo assim.... É que uma pessoa vê miúdas giríssimas ali à vossa espera e... nada. Faz-me duvidar das vossas capacidades mentais, sei lá.
Casais que dançam com copos na mão. Ora bem, a kizomba é uma dança de contacto. Uma pessoa tem ali um objecto no meio, que nos impede de abraçar convenientemente, a propósito do quê ? Vocês dançariam com alguém que está mais preocupadinho em não largar a bebida do que andar a bailar convenientemente e prestar-vos a devida atenção? Lá está. Para além de que há outras pessoas ( tipo eu ) que só conseguem pensar que numa pista de dança lotadíssima ( como costumam estar ), com meneios de ancas a toda a hora, aquela porra corre o risco de cair deixando um rasto considerável de cacos.
Pessoas que dançam ao mesmo tempo que por cima do ombro do parceiro mandam SMS ou consultam o fb, twitter, whatsapp e afins... Isto é verídico. Já vi acontecer. Várias vezes. Não é bonito.
Pessoas que dançam acompanhadas mas sozinhas. Na realidade o outro só está lá porque na kizomba dança-se a par. Efetivamente, ele não faz falta nenhuma. O que interessa é o show que o elemento dominante dá. Quase que vemos as legendas " EU EU EU EU " escarrapachadinhas na sua cara. Se o outro está a conseguir segui-lo, se estão dentro do tempo da música, são pormenores absolutamente irrelevantes. Ora se isto acontece na dança, sabe-se lá o que acontecerá na intimidade. Digo eu.
Pessoal que não se conhece, dança junto, acaba a música e aí vão eles à sua vidinha sem um obrigado, adeus, whatever... É verdade, não precisamos de casar mas assim também não. Insensíveis pá...
É isto. Ajuda, anyone ?
E então aí estava eu a kizombar quando vi na pista de dança um casal igualmente habituée nestas andanças. No entanto a mulher dançava com outro que não seu marido. Nada de mais, é comum e cada um é que sabe da sua vidinha. E eis que o dito marido pega noutra moçoila para dançar e como quem não quer a coisa espeta o dedinho do meio à querida esposa. Com a mãozinha da aliança e tudo.
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Meus amigos, que fariam vocês se a vossa cara-metade vos fizesse tal gesto de tão pouco agrado? Eu cá provavelmente deceparia o dito na hora mas isso sou eu que tenho mau feitio. E também pode ser a falta das aulas de body combat a falar. Tenho pavor das faltas de respeito. Apesar de me considerar uma optimista fundamentalista, acho que há sempre qualquer coisa de irremediavelmente perdido no primeiro palavrão, no primeiro empurrão e afins. De qualquer modo fiquei arrependidíssima de ter visto a cena. Logo eu que danço sempre de olhos fechados, livra. Ah, e passado algum tempo lá estava o casal a dançar agarradinho, muy calientes, como se nada fosse. E uma pessoa é que fica a pensar nestas coisas. Inconscientes, pá.
Todos os anos eu digo que foi a última vez. Que não quero saber, arranjem outras pessoas, que já não tenho idade para isto, que fico nervosa e invariavelmente engano me na coreografia... E onde é que eu vou estar daqui a duas semanas? Lá está. No palco. Outra vez. Ainda por cima a dançar uma modalidade nova com a qual ainda não estou nada à vontade. Para além das outras duas. E quando eu penso que as coisas não podem piorar a minha professora de Urbanstriptease sai-se com " vamos dançar de saltos! ".
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De facto, as coisas podem sempre piorar.
Sim, sim, contem-me histórias. Uma pessoa não decore os passos, não...
E como ontem foi dia de Clube Ferroviário, hoje acordei com esta na cabeça :
Alirio feat Lil Saint & Dj Barata - Vou te corromper [2015]
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Achas que eu sou feio
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Tens muita mania
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Mas eu tenho dinheiro para mobilar a tua sala...
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Vais ter que gostar de mim,
porque sou cantor,
tenho estúdio para te levar,
Vais conhecer o C4
Ganho 4 mil em cada show,
Eu posso te sustentar,
Mas se você não quiser
Eu vou te corromper,
Você me kuia,
Eu vou-te corromper,
Vou te comprar cabelo,
Tou a ser sincero,
Vou te levar no chinês,
Vais conhecer o Brasil,
sem mim vais gostar,
Eu vou te corromper até me aceitares.
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Ora meus amigos, isto há que ser prático e realista nesta vidinha... Esta coisa do Amor é tudo muito bonito mas não paga o aluguer da casa nem as contas do supermercado, essa é que é essa. Já para não falar dos móveis a prestações, lá está. O rapaz até pode não ser um belo exemplar grego mas se mobila a casa, paga o cabeleireiro e ainda nos leva ao Brasil, uma pessoa tem que reflectir bem sobre o assunto. O amor e uma cabana não se coadunam com tempos de crise. Além disso há o factor C4. Muita boa gente daria um dedinho para conhecer o C4.
Posto isto, dancemos. Dancemos sempre e sejamos felizes, corrompidos ou não. ;-)
Quinta-feira é sinónimo de AFROSTATION // a Klosson apresenta o melhor do semba, Kizomba e kuduro selecionado pelo Dj Oceano. No Clube Ferroviário, em Santa Apolónia. Adoro! Com possibilidade de jantar, (sob marcação), espaço no terraço para dançar, pista de dança no primeiro andar. Fecha às 02h00. Se não conhecem, passem por lá. Vão ficar fãs. ;-)
A todas nós que nos anos 80 assistíamos fervorosamente à serie Fame... ainda há esperança! Tudo ao Urban Striptease Aerobics com a Cátia Rojão! Não há Leroy mas somos sexys à mesma!!!
Proponho uma Missão com Urban Striptease Aerobics... Aulas às 3as e 5as às 21h30 na Jazzy Saldanha; 4as às 21h no Progresso Clube e sábados às 12h no FitCenter Massamá. Desafia-te! Prometo que acabarás a aula com muito mais energia e de roupa vestida. Cátia Rojão.
A Cátia diz sempre que qualquer mulher sabe dançar e que qualquer mulher tem sensualidade dentro de si. Vamos lá acreditar que sim . ;-)
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