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Eles dizem...

por mulher, em 30.09.14

Eles dizem... e dizem muito bem ! ;-)

 

 

Minhas queridas amigas os meus malditos pensamentos vão para vocês (salvo seja) porque na verdade as mulheres hoje em dia são ainda mais imparáveis. Esqueçam o crochet, esqueçam as meias, esqueçam as reuniões de tupperware, as mulheres hoje em dia querem é acção, movimento e energia para gastar, e na verdade muitas das minhas queridas amigas que até há pouco tempo pouco ligavam ao desporto agora é sessões de Zumba, de Fit Combat, Muay Thay, de Karaté, etc e depois há quem corra - e não é atrás do prejuízo - quem ande de bicicleta, etc , e fiquei cansado...e o que é mais engraçado que me lembro de grande parte delas nas aulas de educação Fisíca, e ia jurar...não sei se juro, que quase todas elas eram umas grandessíssimas baldas...mas dou-lhes o benefício da dúvida. E sabem que mais estou muito orgulhoso de vocês, por serem mães, esposas e profissionalmente realizadas não quer dizer que não tenham de pensar em vós e a continuarem a ser, todas vós, amigas que muito admiro.

 

 

Carlos Carracha

 

Se o MEC diz--- tá tudo dito ;-)

por mulher, em 31.08.14
O POVO NUMA PISCINA
Crónica de Miguel Esteves Cardoso

"Formou-se uma comunidade de fustigados, adoradores tanto dos salpicos como das cachoeiras do Atlântico.

A Praia Grande é fenomenal: uma sucessão de acontecimentos surpreendentes e sentidos.

Por muitas vezes que lá se vá - sejam várias por dia - a paisagem é sempre diferente e, sobretudo, é sempre, ao mesmo tempo, paisagem distante - que se vê ao longe e se admira, como quem se deixa hipnotizar - e paisagem presente - em que nos sentimos mergulhados, tendo a alegria e a glória de termos a certeza de fazermos parte dela.

O ano passado foi o milagre das lagoas. Delicie-se a habituar-se a ler e ver o blogue Rio das Maçãs de Pedro Macieira para saber das maravilhas (e das monstruosidades) da freguesia de Colares.

Este ano é o milagre da piscina do Hotel das Arribas. Nas tardes de lua cheia e de lua nova, com a bandeira vermelha em brasa por toda a Praia Grande, as ondas gigantes entram pela piscina adentro, encharcando os acólitos, de braços levantados, com as magníficas águas oceânicas.

A Maria João e eu estamos sempre lá caídos, literalmente. Mas o mais engraçado é que se formou uma comunidade de fustigados, adoradores tanto dos salpicos como das cachoeiras do Atlântico. São crianças, adolescentes, pais, mães, casais e famílias. Ao sermos baptizados pela mesma torrente de água benta gritamos, rimo-nos e falamos uns com os outros.

Não interessam nem as idades nem as formalidades; nem os conhecimentos nem as barreiras do costume, entre pessoas que não se conhecem mas congregam - com o maior espírito gregário - para se divertirem. Em grupo." - Crónica de Miguel Esteves Cardoso no Público (30 Agosto 2014)

Eles dizem...

por mulher, em 07.07.14

Mais umas palavrinhas sábias do meu amigo Carlos Carracha. Sobre relações.

 

 

Malditos Pensamentos ! Dia 183

A idade e a experiencia, e já agora, o nosso amor próprio têm muita influência na forma como vemos as relações conjugais. Nenhuma relação pode sobreviver ao tempo se não existir uma amizade e uma cumplicidade entre as duas pessoas muito forte, e isto só pode advir do facto de cada um dos membros da relação manter todos os traços que fizeram a outra pessoa apaixonar-se por ela. Isto só é possível se cada um respeitar o espaço que cada um necessita para continuar a crescer e a fazer coisas que a completam, se cada um dos membros não respeitar este espaço e fazer valer a sua vontade unicamente, acaba por asfixiar a personalidade do outro que, ou aceita, e convive bem com essa "subalternidade" ou mais cedo ou mais tarde acorda e percebe que se anulou inapelavelmente e parte para outra !

Vejo alguns amigos e amigas nesta encruzilhada, a única questão a partir daqui, é que, quem aparecer nas suas vidas vai ter sempre mais defeitos que virtudes já que estes se vão notar sempre mais...e quando se recupera essa liberdade de escolha, voltar a uma certa forma de "redoma" não vai ser fácil.

 

Carlos Carracha

 

Do MEC no Público aqui

 

 

Das três praias perto da nossa casa a única que ainda tem areia bastante para se entrar na água sem pisar pedrinhas é a Praia Grande. Este ano a magnífica Praia da Adraga é a mais pedregosa, seguida pela Praia das Maçãs, onde a entrada pica a não ser pela extrema direita.

Anteontem a Maria João e eu tomámos um banho eufórico na Praia Grande: um daqueles banhos oceânicos e pacificadores que só na Praia Grande se podem tomar. Cada primeiro banho do ano é como nascer. Compreende-se, sensual e inteligentemente, a grande ideia atrás - e à frente - do baptismo.

Não sei como há quem se queixe da frieza destas águas. Aqui, nas praias da freguesia de Colares, os forasteiros que cá vêm e se queixam confundem o frio com a frescura.

Aqui a água é fresca: é atlântica. Traz o peso todo do oceano ao qual a história de Portugal não foi avessa. Traz resquícios da origem da nossa espécie. Quando mergulhamos o corpo e a cabeça no oceano da Praia Grande é como se estivéssemos a voltar a casa. A uma casa muito menos distante do que pensamos, à qual pertenceremos eternamente.

Os estabelecimentos da Praia Grande, concessionários ou não, absorveram a grandeza e a natureza daquela paisagem vivida, sabida e emocionantemente imprevisível. Entre-se onde se entrar, para beber um café e uma água, ou almoçar ou jantar, é-se recebido como um velho amigo.

Como um ser humano, numa praia muito mais antiga do que nós mas, magicamente, refeita à nossa medida.

Venham.

Quem é que passou a Química?

por mulher, em 20.06.14

roubado ao Bagaço Amarelo aqui

 

o Amor para totós

Quando alguém, para explicar porque é que se afastou de outra pessoa, diz que não houve química entre ambas, está a dizer a verdade. O Amor passa-se todo no cérebro e nada no coração, já sabemos. A testosterona nos homens e o estrogénio nas mulheres é que nos levam para a caminha. Além do mais, todas as sensações de paixão profunda se traduzem por reacções químicas cerebrais. A serotonina e a dopamina fazem-nos sentir felizes e a oxitocina faz-nos dar beijos na ponta do nariz.

Ao contrário do que se possa pensar, no entanto, a Ciência não está a acabar com o contexto onírico do Amor. Muito pelo contrário, está a elevá-lo ao seu máximo expoente. Para nos reproduzirmos, enquanto espécie, bastava pinarmos de forma mecânica de vez em quando. Todos nós sabemos fazer isso porque é assim que trabalhamos, sem grande vontade e mais por obrigação. O que aconteceu foi que o nosso caminho evolutivo nos trouxe para aqui, para um Amor que não conseguimos explicar mesmo quando ele está mais do que explicado.
Quando estou perto de quem Amo não penso que o meu hipotálamo está a produzir mais oxitocina do que o normal e por isso apetece-me beijá-lo. Penso apenas no imenso oceano de sorte que tenho por o poder fazer. Isso acontece porque há química e o Amor é químico. É o Amor para totós. Ainda bem.

E agora sobre futebol

por mulher, em 15.06.14

Desabafos do meu amigo Carlos Carracha. Eu partilharia a tua dor, amigo, mas.... não, nem por isso. ;-)

 

(roubado aos seus Malditos Pensamentos)

 

Alguém me ensine uma forma de conseguir explicar ás mulheres o fascinio que pode ter um jogo de futebol que eu perdi a capacidade de argumentação. Ele é todos os dias a mesma coisa: "outra vez bola ? mas agora é todos os dias ? Sim minha querida agora é todos os dias, é o campeonato do mundo ! mas dá todos os dias ? Sim, agora é até 16 de Julho senta-te aqui a ver ! És doido com tanta coisa para lavar, com tanta coisa para arrumar (e agora entra aquela parte que eu eu já não ouço) blá,blá,blá !" Eu acho que as mulheres actualmente, quero dizer as moçoilas mais novas assim com vintes são capazes de não embirrar tanto, digo eu ! Se calhar são só as casadas...pensando bem a minha quando era solteira nunca embirrou com nada disto...bem também não tinha tanta roupa para lavar!

De Verdades

por mulher, em 14.05.14

Roubado ao Bagaço Amarelo, aqui

 

desabafo

Às vezes tenho vergonha de género, o que quer dizer que tenho vergonha de ser homem. Com "h" minúsculo. Isso acontece-me sempre que leio alguma coisa sobre violência doméstica. É que a estatística não engana e, enquanto as vítimas são quase sempre mulheres, os agressores são quase sempre homens.
São os homens que têm esta capacidade de transformar um beijo num murro, ou de passar de uma mão dada para uma mão sufocante à volta do pescoço. Este ano já vamos em dezoito vítimas mortais neste país, todas elas mulheres cuja culpa foi apaixonarem-se pela pessoa errada.
É certo que a violência entre quatro paredes é sempre um acto de cobardia mas, para além disso, o que retira qualquer capacidade de compreensão é essa metamorfose da paixão em violência. Nisto tudo tenho apenas uma certeza: se é possível o Amor transformar-se em agressão, já a agressão nunca se transforma em Amor. É uma fria verdade sobre a nossa espécie, mas é assim.
Sei que a minha vida emocional me leva a muitos sítios diferentes e é grande por isso mesmo. Leva-me ao sofrimento algumas vezes, à felicidade plena outras vezes. Se algum dia me tivesse levado à violência seria apenas isso: uma vida pequena.
 

Eles dizem...

por mulher, em 03.05.14

Ora, a falta que fazia aqui no iamawoman a rubrica do "Eles dizem..." E ainda por cima pelo meu amigo Carlos Carracha que até diz umas coisas muito acertadas. Roubado impiedosamente aos " Malditos Pensamentos" do seu facebook, pequenos apontamentos de reflexão diária.

A digerir:

 

Penso muitas vezes nas facilidades que em tantas situações damos aos nossos filhos, penso muitas vezes nas falhas e percebo tantas vezes que na ansia de não os vermos sofrer acabamos por não os deixarmos crescer de uma forma sólida e efectiva. Colocamo-los numa redoma e quando eles pressentem uma aragem tornam-se imediatamente infelizes porque nunca foram preparados para a mesma...e quando eu penso que vida nos dá às vezes tantas tempestades, fico a pensar que nem sempre o fazemos com consciencia e equilibrio, e custa-me ver um filho transformar-se em alguém egoísta e alheado daquilo que pode e deve dar também aos outros porque viver em sociedade começa a ser em tantas circunstâncias um exercicio de monólogo complexo e solitário...e isso é tudo o que uma sociedade não deveria ser !

 

Carlos Carracha

Eles dizem...

por mulher, em 05.10.13

Vamos ouvir o que Eles têm para dizer hoje?  :-)

 

Ser Pai… Sem o ser!

 

Quando amamos alguém, fazemo-lo incondicionalmente.

É assumirmos uma relação em pleno, com tudo de bom e de mau que ela possa trazer. É partilhar os bons e maus momentos, é ser a rocha que fortalece o outro em caso de necessidade, é poder chorar sem medo quando precisamos nós de uma rocha.

 

Se essa pessoa já tem filhos, estes devem ser amados por aquilo que são… Crianças.

 

Não porque tem que ser, nem porque é o “nosso dever”, mas simplesmente porque com o tempo, mesmo sem nos apercebermos, aprendemos a amá-las, pelo que são… Pequenos, mas lindos seres em formação, que precisam de tudo… Amor, Carinho, Atenção e também regras…de conduta, de valores; que os ajudem a encarar melhor e com confiança um mundo cada vez mais hostil, e com falta destes mesmos valores.

 

Muitas vezes me perguntei… Como é isto possível? Estarei à altura?

 

Acho que nunca saberei a resposta, pois mesmo que fossem meus geneticamente, acho que ninguém a sabe! O máximo que podemos fazer, é dar o nosso melhor, cada dia, todos os dias!

 

Aprender com os nossos erros, e mais que tudo aprender COM ELES…

 

Sim que a Vida é afinal às vezes muito simples, e nós adultos é que a complicamos, pois aos olhos de uma criança as coisas são MESMO muito simples… Ou me faz feliz ou não.

 

O que sei, é que o meu coração transborda de felicidade a cada simples sorriso deles, que ele fica apertado cada vez que não estão bem, que choro por dentro sempre que os vejo chorar.

 

Não sei se isso faz de mim um Pai, nem sequer me interessa ter um título… Interessa-me sim ESTAR LÁ… Cada dia que passa, ao seu lado, pois também são um bocadinho meus, estando no meu coração; sem obrigações, compromissos…

 

Mas sim porque conquistaram esse espaço por eles próprios.

 

Pai Adoptado

Eles dizem...

por mulher, em 29.09.13

 E hoje iniciamos aqui a rubrica " Eles dizem...". Vamos ouvir o que eles têm para dizer? :-)

 

 

Minhas amigas e amigos, o que escrever num blog onde se fala de assuntos relacionados essencialmente de mulheres sendo eu homem? Pensei em muitos assuntos, e resolvi escrever um pouco de tudo.

 

Hoje vou escrever sobre um assunto que me é muito querido, a minha filha , ou como muitas vezes digo, o meu maior tesouro .

Mas não deixa de estar relacionado pois como todas as meninas, já tem muito cuidado com o que veste, seja com acessórios, malas, colares, bem como as cores do verniz, e agora para as amigas, o preço do verniz, irra que preço absurdo , como conseguem ter tantas e tantas cores?

 

Pois bem, do alto dos seus sete anos, todos os dias me surpreende, com a sua atitude muito adulta pois teve que crescer “depressa” após a separação, mas ao mesmo tempo  ser uma menina muito doce, da qual eu tenho um enorme orgulho.

 

Na primeira reunião de pais, após as ferias fiquei mais uma vez surpreendido, pois ela está novamente no quadro de honra da escola, e ela sabia e deu tanta importância ao assunto como eu dou aos políticos atuais, nenhuma.

 

 

 

 

 

Pai Solteiro


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